Ocasionalmente o próprio Deus toma homens ordinários e através dos seus esforços ordinários Ele moveu de uma forma extraordinária, produzindo resultados verdadeiramente extraordinários. Pentecoste foi uma dessas ocasiões. Aqueles que estavam unidos no cenáculo eram pessoas como nós. Eles oravam como nós oramos. Eles esperaram em Deus como muitos Cristãos hoje tem esperado em Deus. Mas, Deus os encontrou de uma maravilhosa forma, mudando seus fracos esforços em um poderoso movimento que virou o mundo do avesso. A maravilha do Pentecoste não é a extraordinária natureza do homem ou seus métodos, mas o Espírito Santo e os resultados por Ele produzidos.
A grande reforma do século 16 é uma destas épocas extraordinárias. Não há forma humana de explicar o esplêndido sucesso do Evangelho diante da pregação de homens como Lutero, Calvino, Knox e muitos outros, exceto reconhecer que eles trabalharam em poderosos dias de avivamento.
Os Estados Unidos também viram o avivamento. Os poderosos efeitos da pregação de George Whitefield, Jonathan Edwards, os Tennents, e um corpo de Cristãos que tinha o mesmo pensar, só pode ser descrito adequadamente como o extraordinário movimento do Espirito Santo no avivamento.
Tal foi o caso em 1857 quando Jeremiah Lanphier, um simples homem de fé e oração, reuniu alguns homens de negócio para uma reunião de oração ao meio-dia na Old Dutch Church na rua Fulton em New York City. Um grupo de suplicantes se tornou um vasto exército de guerreiros de oração. Uma simples reunião de oração se tornou numa onda de oração nacional. Dezenas de milhares se converteram, igrejas foram transformadas, sociedade foi beneficiada e o reino de Deus avançou em um ritmo esplendido. Por quê? Por que grandes homens estavam envolvidos? Por que novos métodos foram usados? Não! Não mesmo! Isto era Deus agindo. Por um extraordinário mover do Seu Espirito Santo, Ele criou um movimento extraordinário que produziu resultados extraordinários.
Se persistimos em descrever esforços humanos como avivamento e continuarmos a pensar em termos de “encontros anuais de avivamento”, acreditando que o trabalho que estamos fazendo para Deus é avivamento, então devemos nos contentar com muito menos do que Deus está disposto e é capaz de dar. Se, por outro lado, percebemos que avivamento é verdadeiramente Deus trabalhando de modo incomum, então, todo nosso ser pode ser agitado com saudades e suplicas para ver um derramamento do poderoso poder de Deus em nossos dias.
O termo avivar sugere um retorno a consciência ou vida. Aquilo que é reavivado se torna ativo ou florescente novamente. Se consciência e vida estão completamente presentes – se tudo está florescendo - avivamento não é necessário e não pode ser esperado. Avivamento deve ser procurado durante tempos de declínio espiritual, durante épocas de falência moral e espiritual e naqueles períodos na história da igreja quando a “forma de piedade” está presente, mas o “real poder” está negado.
Consegue imaginar todo o Corpo de Cristo se movendo através da terra com único propósito e poder do Espirito Santo? Se esse conceito for muito grande para sua mente, pense em termos da sua própria comunidade. Considere todos os membros de todas a igrejas em sua comunidade marchando juntos em perfeita harmonia – cada indivíduo compartilhando precisamente com cada outro individuo a batida do coração de Jesus Cristo. Imagina nenhum Cristão sonolento deixado, não restando nenhum crente recuado, mas todos igualmente devotos e empenhados em ver a vontade de Jesus Cristo cumprida. A esse pensamento inicial adicione o mesmo poder do Espirito Santo que transformou o mudo Pedro em pregador Pentecostal.
Libere todo esse poder transformador contra as forças do pecado e demoníacos em sua comunidade. Isso é como o avivamento se parece!
Fonte: Herald of His Coming, Richard Owen Roberts - Revival Is An Extraordinary Move Of The Holy Spirit [https://www.heraldofhiscoming.org/]
Tradução realizada por Matheus Peixoto
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