A Ásia Central inclui cinco países, todos com os sufixos “istão”, sendo estes: Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão, Quirguistão, entre eles quatro estão inclusos na Lista Mundial da Perseguição em 2023.
Em sua história, a região é etnicamente muito diversa, tendo como antigo ditador, Stalin como o agente que motivou o deslocamento forçado em grande escala do povo da antiga União Soviética, como alemães e coreanos, que convivem hoje em dia lado a ado. No século 7, missionários levaram a fé cristã para a Ásia Central, que se espalhou na região e acabou se tornando a religião mais importante, até então. Mesmo quando as tropas muçulmanas conquistaram grandes partes da Ásia Central no século 8, a fé cristã permaneceu presente.
Isso mudou durante o governo mongol muçulmano de Timur Lenk no século 14. E no século 19, o Império Russo Czarista se espalhou na Ásia Central e igrejas ortodoxas russas foram estabelecidas. Os ditadores soviéticos em 1922 perseguiram severamente cristãos e muçulmanos, deportando a minoria cristã de outras partes da união soviética para a Ásia central.
Até que em 1991, a minoria cristã étnica de alemães e russos, tornou a ser também de muçulmanos que decidiram seguir Jesus. E agora, há mais de 330 mil cristãos na Ásia Central. Impressionantemente de zero a 330 mil em 30 anos.
Identidade Islâmica
Ser centro-asiático significa ser muçulmano, mesmo que isso signifique que nem todos na Asia Central tenham uma profunda crença no islamismo. Só que o Islamismo está inserido em todas as partes da identidade étnica e cultural do povo. Assim, o islamismo se manifesta na prática de ritos e tradições muçulmanas (como circuncisão e funerais), que são considerados parte integral da cultura centro-asiática. Por isso, cristãos de origem muçulmana são considerados “traidores” da cultura do seu povo e enfrentam perseguição severa, principalmente em áreas rurais. Muitos preferem manter a fé em segredo.
fonte: portas abertas/shockwave
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